segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Butiá tanto pode se referir à palmeiras consideradas deste gênero – Butia -, designando nove espécies já descobertas pelos especialistas e procedentes da América do Sul, quanto, particularmente, definir a Butia capitata, palmeira que atinge até 7 metros de altura e é cultivada no Paraguai, em partes do Brasil – de Minas ao Rio Grande do Sul -, na Argentina e no Uruguai.

As do gênero Butia são normalmente de tamanho médio, com folhas longas e minúsculos frutos carnosos que contêm tão somente uma semente calórica e repleta de nutrientes. Já o caule da capitata é muito útil na confecção de papel; das suas frutas, de coloração laranja, são fabricados geléias, licores, cachaças e vinagres.

Das suas sementes, as quais também podem ser consumidas, é retirado o óleo que as revestem. Pertencente à família Arecaceae, ela é igualmente conhecida por outros nomes: butiá-açu, butiá-azedo, butiá-branco, butiá-da-praia, butiá-de-vinagre, butiá-do-campo, butiá-miúdo, butiá-roxo, butiazeiro, cabeçudo, coqueiro-azedo, guariroba-do-campo e palma-petiza.

Esta fruta ainda detém possibilidades ainda desconhecidas, principalmente no que se refere aos princípios do meio ambiente, a funções decorativas e a sua utilização na indústria. Ela é de origem agreste, portanto é escassamente negociada, e mais inerente ao conhecimento dos habitantes da esfera rural.

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